Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 10 de 10
Filter
1.
Rev. panam. salud pública ; 47: e13, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1450318

ABSTRACT

ABSTRACT This article describes progress in tackling noncommunicable diseases (NCDs) in the Americas since the Pan American Health Organization (PAHO) started its NCD program 25 years ago. Changes in the epidemiology of NCDs, NCD policies, health service capacity, and surveillance are discussed. PAHO's NCD program is guided by regional plans of action on specific NCDs and risk factors, as well as a comprehensive NCD plan. Its work involves implementing evidence-based World Health Organization technical packages on NCDs and their risk factors with the aim of achieving the Sustainable Development Goal target of a one third reduction in premature mortality caused by NCDs by 2030. Important advances have been made in the past 25 years in implementation of: policies on NCD risk factors; interventions to improve NCD diagnosis and treatment; and NCD surveillance. Premature mortality from NCDs decreased by 1.7% a year between 2000 and 2011 and 0.77% a year between 2011 and 2019. However, policies on risk factor prevention and health promotion need to be strengthened to ensure more countries are on track to achieving the NCD-related health goals of the Sustainable Development Goals by 2030. Actions are recommended for governments to raise the priority of NCDs by: making NCDs a core pillar of primary care services, using revenues from health taxes to invest more in NCD prevention and control; and implementing policies, laws, and regulations to reduce the demand for and availability of tobacco, alcohol, and ultra-processed food products.


RESUMEN En este artículo se describe el progreso en la lucha contra las enfermedades no transmisibles (ENT) en la Región de las Américas desde que la Organización Panamericana de la Salud (OPS) iniciara su programa contra las ENT hace 25 años. Se abordan los cambios en las características epidemiológicas, las políticas, la capacidad de los servicios de salud y la vigilancia de estas enfermedades. Este programa de la OPS se rige por planes regionales de acción sobre enfermedades y factores de riesgo específicos, así como por un plan integral de ENT. Su labor consiste en poner en práctica paquetes técnicos de la Organización Mundial de la Salud basados en la evidencia sobre las ENT y sus factores de riesgo con el objetivo de alcanzar la meta de los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) de reducir en un tercio la mortalidad prematura causada por las ENT para el 2030. En los últimos 25 años se han logrado importantes avances en la ejecución de políticas sobre los factores de riesgo de estas enfermedades, en las intervenciones para mejorar su diagnóstico y tratamiento, y en la vigilancia. La mortalidad prematura por ENT disminuyó 1,7% anual entre el 2000 y el 2011 y 0,77% anual entre los años 2011 y 2019. Sin embargo, es necesario fortalecer las políticas de prevención de factores de riesgo y promoción de la salud para garantizar que más países estén bien encaminados para lograr las metas de salud de los ODS relacionadas con las ENT para el 2030. Se recomiendan medidas para que los gobiernos prioricen más las ENT y las conviertan en un pilar central de los servicios de atención primaria, al usar los ingresos generados por los impuestos en el sector de la salud para incrementar las inversiones en la prevención y control de las ENT, y ejecutar políticas, leyes y regulaciones para reducir la demanda y la disponibilidad de tabaco, alcohol y alimentos ultraprocesados.


RESUMO Este artigo descreve o progresso no combate às doenças não transmissíveis (DNTs) nas Américas desde que a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) iniciou seu programa para essas doenças há 25 anos. Discute-se como evoluíram a epidemiologia das DNTs, as políticas contra essas doenças, a capacidade dos serviços de saúde e a vigilância. O programa da OPAS para as DNTs é orientado por planos de ação regionais sobre DNTs específicas e fatores de risco, bem como por um plano integral contra essas doenças. O trabalho envolve a implementação de pacotes técnicos da Organização Mundial da Saúde baseados em evidências sobre as DNTs e seus fatores de risco, no intuito de alcançar a meta do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável de reduzir em um terço a mortalidade prematura causada pelas DNTs até 2030. Avanços importantes foram obtidos nos últimos 25 anos na implementação de políticas sobre fatores de risco das DNTs, intervenções para melhorar o diagnóstico e o tratamento das DNTs, e vigilância das DNTs. A mortalidade prematura causada pelas DNTs diminuiu 1,7% ao ano entre 2000 e 2011 e 0,77% ao ano entre 2011 e 2019. Contudo, as políticas sobre a prevenção dos fatores de risco e a promoção da saúde precisam ser fortalecidas para que mais países estejam no rumo certo para alcançar as metas de saúde relacionadas a essas doenças, no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030. São recomendadas medidas para que os governos elevem a prioridade das DNTs ao torná-las um pilar central dos serviços de atenção primária, usando a receita dos tributos saudáveis para investir mais na prevenção e no controle das DNTs, e ao implementar políticas, leis e regulamentos para reduzir a demanda e a disponibilidade de álcool, tabaco e produtos alimentícios ultraprocessados.

2.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(spe1): e2021364, 2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1384906

ABSTRACT

Objetivo: Monitorar o alcance das metas pactuadas nos planos de enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). Métodos: Estudo transversal, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013 e 2019. Avaliaram-se as metas, até 2025, para inatividade física, consumo de bebidas alcoólicas, sal/sódio, uso do tabaco, hipertensão arterial, diabetes, excesso de peso, obesidade, cobertura do Papanicolau e terapia medicamentosa e aconselhamento pelo cálculo de razões de prevalência (RP). Resultados: Foram avaliados 60.202 indivíduos em 2013 e 88.531 em 2019. As metas para inatividade física (RP = 0,88; IC95% 0,86;0,90) e cobertura do Papanicolau (79,4%; IC95% 78,3;80,3) foram alcançadas. Reduziu-se o uso do tabaco, mas abaixo da meta. As prevalências de hipertensão, diabetes, excesso de peso, obesidade e consumo de bebidas alcoólicas aumentaram, e as metas não serão atingidas. Conclusão: Dois indicadores alcançaram as metas pactuadas, contudo é necessário avançar em ações e políticas para cumprir as demais.


Objetivo: Monitorear el logro de las metas acordadas para el control y prevención de Enfermedades Crónicas No Transmisibles. Métodos: estudio transversal, con datos de la Pesquisa Nacional de Saúde 2013 y 2019. Se evaluaron las metas hasta 2025: inactividad física, consumo de alcohol, sal/sodio, tabaquismo, hipertensión, diabetes, sobrepeso, obesidad, Papanicolaou cobertura y terapia y asesoramiento farmacológico. Calculado la razón de prevalencia (RP). Resultados: Un total de 60,202 individuos fueron evaluados en 2013 y 88,531 en 2019. Se alcanzaron los objetivos de inactividad física (RP = 0,88; IC95%: 0,86;0,90) y cobertura de la prueba de Papanicolaou (79,4%; IC95%: 78,3;80,3). El consumo de tabaco se redujo, pero por debajo del objetivo. Se incrementó hipertensión, diabetes, sobrepeso, obesidad y consumo de alcohol y no se alcanzarán las metas. Conclusión: Dos indicadores alcanzaron las metas acordadas, sin embargo, es necesario avanzar en acciones y políticas para cumplir con los demás.


Objective: To monitor the achievement of the action plans for the prevention and control of Non-Communicable Diseases agreed-upon targets. Methods: Cross-sectional study, with data from the 2013 and 2019 National Health Survey. The following targets, up to 2025, were evaluated: physical inactivity, alcohol consumption, salt/sodium, tobacco use, high blood pressure, diabetes, overweight, obesity, cervical cytology testing, and drug therapy and counseling. To check whether the targets were achieved, the prevalence ratio was calculated (PR). Results: 60,202 individuals were assessed in 2013, and 88,531 in 2019. The targets for physical inactivity (PR = 0.88; 95%CI 0.86;0.90) and cervical cytology coverage (79.4%; 95%CI 78.3;80.3) were achieved. Tobacco use was reduced, albeit below the target. The prevalence of hypertension, diabetes, overweight, obesity and alcohol consumption increased, and the targets will not be attained. Conclusion: Two indicators reached the agreed targets, however it is necessary to advance in actions and policies to meet the others.


Subject(s)
Humans , Organizational Objectives , Chronic Disease/epidemiology , Health Surveys , Brazil/epidemiology , Noncommunicable Diseases
3.
Rev. panam. salud pública ; 46: e83, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431968

ABSTRACT

ABSTRACT This article describes the situation of noncommunicable diseases (NCDs) in the Americas, implementation of NCD interventions according to key progress indicators, the impact of COVID-19 on NCD services, and ways to reprioritize NCDs following COVID-19. Information was retrieved from institutional data and through a supplementary scoping review of published articles related to NCDs and COVID-19 in the Americas published April 2020-November 2021. While NCDs account for 80.7% of all deaths in the Americas, implementation of a key set of NCD interventions has been limited, with only three countries reporting implementation of 12 or more of the 19 NCD indicators. By mid-May 2022, the Americas had reported about 29.9% of all COVID-19 cases in the world (154 million of 515 million) and 43.5% all COVID-19 deaths (2.7 million of 6.2 million). This pandemic has hampered progress on NCDs and significantly disrupted services for people who require ongoing care. Adaptive strategies, such as telehealth and mobile pharmacies, have been used to mitigate service disruptions. However, NCD prevention and management must be an integral part of recovering from the COVID-19 pandemic. This will require scaled up efforts to establish/re-establish and enforce policies on NCD risk factors, especially for tobacco control and obesity prevention, as well as greater investment in primary care and expansion of telemedicine and digital health solutions for continuous care for people with NCDs. Lastly, limited data are available on the impact of COVID-19 on NCDs, and hence NCD data and surveillance need to be strengthened.


RESUMEN En este artículo se describe la situación de las enfermedades no transmisibles (ENT) en la Región de las Américas, la ejecución de intervenciones contra las ENT según los indicadores clave de progreso, el efecto de la COVID-19 en los servicios contra las ENT y las formas de priorizar nuevamente las ENT tras la COVID-19. Se obtuvo información de datos institucionales y mediante una revisión exploratoria complementaria de artículos relacionados con las ENT y la COVID-19 en la Región publicados entre abril del 2020 y noviembre del 2021. Si bien las ENT representan 80,7 % de todas las muertes en la Región, la ejecución de un conjunto clave de intervenciones contra las ENT ha sido limitada, y solo tres países han notificado la ejecución de 12 o más indicadores de los 19 indicadores relativos a las ENT. A mediados de mayo del 2022, la Región había notificado alrededor de 29,9 % de todos los casos de COVID-19 en el mundo (154 millones de 515 millones) y 43,5 % del total de muertes por COVID-19 (2,7 millones de 6,2 millones). Esta pandemia ha obstaculizado el progreso contra las ENT y ha causado interrupciones significativas en los servicios para las personas que requieren atención continua. Para mitigar las interrupciones en los servicios se han empleado estrategias de adaptación, como la telemedicina y las farmacias móviles. Sin embargo, la prevención y el manejo de las ENT deben constituir una parte integral de la recuperación de la pandemia de COVID-19. Esto requerirá mayores esfuerzos de establecimiento, restablecimiento y cumplimiento de políticas sobre los factores de riesgo de las ENT, especialmente el control del tabaco y la prevención de la obesidad; así como una mayor inversión en atención primaria y la expansión de la telemedicina y las iniciativas de salud digital para la atención continua de las personas con ENT. Por último, se dispone de datos limitados sobre el impacto de la COVID-19 en las ENT y, por lo tanto, es necesario reforzar la recopilación de datos y la vigilancia de las ENT.


RESUMO Este artigo descreve a situação das doenças não transmissíveis (DNTs) nas Américas, a implementação de intervenções para DNTs de acordo com indicadores de progresso importantes, o impacto da COVID-19 nos serviços de DNT e formas de priorizar novamente as DNTs após a COVID-19. As informações foram obtidas a partir de dados institucionais e uma revisão de escopo complementar de artigos relacionados a DNTs e COVID-19 nas Américas, publicados entre abril de 2020 e novembro de 2021. Embora as DNTs representem 80,7% de todas as mortes nas Américas, a implementação de um conjunto essencial de intervenções para DNTs tem sido limitada. Apenas três países relataram a implementação de 12 ou mais dos 19 indicadores de DNT. Até meados de maio de 2022, as Américas haviam registrado 29,9% de todos os casos de COVID-19 no mundo (154 milhões de 515 milhões) e 43,5% de todas as mortes por COVID-19 (2,7 milhões de 6,2 milhões). Essa pandemia atrapalhou o avanço com relação às DNTs e prejudicou significativamente a prestação de serviços para pessoas que necessitam de cuidados contínuos. Estratégias adaptativas, como telessaúde e farmácias móveis, foram utilizadas para mitigar as interrupções dos serviços. Porém, a prevenção e o manejo das DNTs devem ser parte integrante da recuperação da pandemia de COVID-19. Isso vai exigir mais esforços para estabelecer/restabelecer e fiscalizar políticas voltadas para fatores de risco para DNTs, principalmente controle do tabagismo e prevenção da obesidade, além de maior investimento na atenção primária e na expansão da telemedicina e de soluções digitais em saúde para cuidados continuados de pessoas com DNTs. Por fim, os dados disponíveis sobre o impacto da COVID-19 nas DNTs são limitados; portanto, é preciso fortalecer os dados e a vigilância de DNTs.

4.
Rev. panam. salud pública ; 46: e154, 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431977

ABSTRACT

ABSTRACT An overview of an integrated approach to improve noncommunicable disease (NCD) management is presented, along with tools on integrating NCD management as part of health system strengthening in the Americas. The study is based on an analysis of Pan American Health Organization/World Health Organization (PAHO/WHO) data and publicly available information on NCD care and capacity, disruptions in NCD services, and guidance on NCD management. Gaps in NCD care are highlighted, in which an estimated 43.0% of men and 28.0% of women with hypertension in Latin America remain undiagnosed; and for those with diabetes, 32.8% in Central and South America are undiagnosed. Yet, only 17/35 countries (49%) in the Americas report having evidence-based national guidelines for NCD management through a primary care approach and only 7/35 countries (20%) report provision of drug therapy, including glycaemic control for eligible persons. To improve NCD management, an integrated approach is needed to coordinate and deliver care across the levels of the health system. This includes increasing primary care capacity and competencies to address multiple chronic conditions, and integration with other complementary programs to avoid missing opportunities for NCD diagnosis and management. An integrated approach to NCD management, and implementation of available tools, should be part of rebuilding health systems after the COVID-19 pandemic.


RESUMEN En este artículo se presenta una visión general de un enfoque integrado para mejorar el manejo de las enfermedades no transmisibles (ENT), así como herramientas para integrar el manejo de las ENT como parte del fortalecimiento de los sistemas de salud en la Región de las Américas. El estudio se basa en un análisis de datos de la Organización Panamericana de la Salud/Organización Mundial de la Salud (OPS/OMS) y en información disponible para el público sobre la atención de las ENT y la capacidad, las interrupciones en los servicios y la orientación sobre el manejo de las ENT. Se destacan las brechas en la atención de estas enfermedades; se estima que 43,0% de los hombres y 28,0% de las mujeres con hipertensión en América Latina siguen sin recibir un diagnóstico, mientras que entre las personas con diabetes, 32,8% en América Central y del Sur no están diagnosticadas. Sin embargo, únicamente 17 de 35 países de la Región (49%) afirman disponer de pautas nacionales basadas en la evidencia para el manejo de las ENT mediante un enfoque de atención primaria, y solo 7 de 35 países (20%) refieren la provisión de farmacoterapia —por ejemplo, para el control glucémico— para las personas que reúnen los requisitos. Para mejorar el manejo de las ENT, es necesario un enfoque integrado para coordinar y brindar atención en todos los niveles del sistema de salud. Esto supone el aumento de la capacidad y las competencias de la atención primaria para abordar diversas enfermedades crónicas y su integración con otros programas complementarios y así no perder oportunidades de diagnosticar y gestionar las ENT. Un enfoque integrado para el manejo de las ENT y la aplicación de las herramientas disponibles deben formar parte de la reconstrucción de los sistemas de salud después de la pandemia de COVID-19.


RESUMO O documento apresenta uma visão geral de uma abordagem integrada para melhorar o manejo de doenças não transmissíveis (DNT), bem com ferramentas para posicionar o manejo das DNT como parte integrante do fortalecimento dos sistemas de saúde nas Américas. O estudo tem como base uma análise dos dados da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e informações disponíveis publicamente sobre cuidados e capacidade de atendimento a DNT, interrupções nos serviços de DNT e orientações sobre o manejo de DNT. São destacadas as lacunas na atenção às DNT. Estima-se que 43,0% dos homens e 28,0% das mulheres com hipertensão na América Latina permanecem sem diagnóstico, e entre aqueles com diabetes, 32,8% na América Central e do Sul permanecem sem diagnóstico. Apenas 17 de 35 países (49%) nas Américas relatam ter diretrizes nacionais baseadas em evidências para o manejo de DNT na atenção primária e apenas 7 de 35 países (20%) relatam o fornecimento de terapia medicamentosa, incluindo medicamentos para o controle glicêmico para pessoas elegíveis. Para melhorar o manejo das DNT, é necessária uma abordagem integrada para coordenar e prestar cuidados em todos os níveis do sistema de saúde. Isso inclui o aumento da capacidade e da competência da atenção primária para atender pessoas com múltiplas doenças crônicas e a integração com outros programas complementares para evitar a perda de oportunidades para o diagnóstico e o manejo das DNT. Uma abordagem integrada ao manejo das DNT e a implementação das ferramentas disponíveis devem fazer parte da reconstrução dos sistemas de saúde após a pandemia de COVID-19.

5.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(2): e2020369, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1279008

ABSTRACT

Objetivo: Estimar a prevalência de risco cardiovascular (RCV) elevado, a proporção de pessoas com RCV elevado que recebem tratamento e aconselhamento, e investigar os fatores sociodemográficos associados ao desfecho, no Brasil. Métodos: Estudo transversal, com dados de subamostra da Pesquisa Nacional de Saúde, coletados por exames bioquímicos, em 2014-2015. Empregou-se regressão de Poisson. Resultados: A proporção de RCV elevado em homens foi de 11,2% (IC95% 9,6;12,9), e em mulheres, de 10,4% (IC95% 9,2;11,8%). No grupo com RCV elevado, 68,8% (IC95% 63,7;73,4%) receberam aconselhamento; 59,3% (IC95% 54,2;64,3%), medicamento; e 55,6% (IC95% 50,4;60,7%), ambos. Na análise multivariável, receber tratamento e aconselhamento mostrou associação com a idade de 50 anos e mais, e com autoavaliação de saúde ruim/muito ruim (RP=1,26 - IC95% 1,06;1,51). Conclusão: A proporção de pessoas com RCV elevado que receberam tratamento e aconselhamento foi superior a 50%.


Objetivo: Estimar la prevalência de riesgo cardiovascular (RCV) elevado, la proporción de personas con RCV elevado que reciben tratamiento y asesoramiento, e investigar los factores sociodemográficos asociados al resultado, en Brasil. Métodos: Estudio transversal, con datos de la submuestra de la Investigación Nacional de Salud, recolectados por exámenes bioquímicos, en 2014-2015. Se usó la regresión de Poisson. Resultados: La proporción de RCV elevado en hombres fue del 11,2% (IC95% 9,6; 12,9) y en mujeres del 10,4% (IC95% 9,2;11,8%). En el grupo con RCV elevado, 68,8% (IC95% 63,7; 73,4%) recibió asesoramiento, 59,3% (IC95% 54,2;64,3%) medicamento y 55,6% (IC95% 50,4;60,7%) ambos. En el análisis multivariable, recebir tratamiento y asesoramiento se mostró asociado a la edad de 50 años y más, y a autoevaluación de salud mala/muy mala (RP=1,26 - IC95% 1,06;1,51). Conclusión: La proporción de personas con RCV elevado que recibió tratamiento y asesoramiento fue superior a 50%.


Objective: To estimate the prevalence of high cardiovascular risk (CVR), the proportion of people with high CVR who receive treatment and counseling, and to investigate the sociodemographic factors associated with this outcome, in Brazil. Methods: This was a cross-sectional study, using subsample data from the National Health Survey, collected via biochemical tests, in 2014-2015. Poisson regression was used. Results: The proportion of high CVR in men was 11.2% (95%CI 9.6;12.9), and 10.4% (95%CI 9.2;11.8%) in women. In the group with high CVR, 68.8% (95%CI 63.7;73.4%) received counseling, 59.3% (95%CI 54.2;64.3%) received medication, and 55.6% (95%CI 50.4;60.7%) received both. In the multivariate analysis, receiving treatment and counseling was associated with being aged 50 years and over, and poor/very poor self-rated health (PR=1.26 - 95%CI 1.06;1.51). Conclusion: The proportion of people with high CVR who had received treatment and counseling was over 50%.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Cardiac Rehabilitation/statistics & numerical data , Heart Disease Risk Factors , Heart Diseases/drug therapy , Brazil/epidemiology , Cardiovascular Agents/administration & dosage , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Secondary Prevention/statistics & numerical data
6.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210006, 2021. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1351757

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To compare indicators of tobacco use, secondhand smoke, cessation and exposure to pro- and anti-tobacco media in 2013 and 2019, and to describe these indicators according to sociodemographic variables in 2019. Methods: Cross-sectional study with data from the National Health Survey. The indicators of use, secondhand smoke, cessation and exposure to tobacco-related media were evaluated. Prevalence and confidence intervals (95%CI) were estimated for the total population in 2013 and 2019 and according to sociodemographic variables for 2019. Poisson regression with robust variance was used to assess differences in prevalence. Results: There was an improvement in most of the indicators studied: an increase in ex-smokers, a reduction in secondhand smoke and attempts to quit smoking. All pro- and anti-tobacco media exposure indicators declined. When considering the prevalence according to sociodemographic characteristics in 2019, 43.8% (95%CI 41.6-46.0) of men tried to quit smoking, and 50.8% (95%CI 48.5-53.2) of women. Secondhand smoke at home was higher among women (10.2%; 95%CI 9.7-10.8). Among those who thought about quitting smoking because of warnings, the proportion was higher among women (48.0%; 95%CI 45.3-50.6). Tobacco use was higher among men (43.8%; 95%CI 41.6-46.0), in the population aged 40 to 59 years (14.9%; 95%CI 14.2-15.6), with a lower level of education (17.6%; 95%CI 16.8-18.4). Conclusion: The study showed improvement in tobacco-related indicators between the years studied. It is noteworthy that this advance was smaller in relation to the other periods previously analyzed, and therefore, greater investments in public policies to combat and control smoking in Brazil are necessary.


RESUMO: Objetivo: Comparar indicadores de uso do tabaco, fumo passivo, cessação e exposição à mídia pró e antitabaco em 2013 e 2019 e descrever esses indicadores segundo variáveis sociodemográficas em 2019. Métodos: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde. Avaliaram-se os indicadores de uso, fumo passivo, cessação e exposição à mídia relacionada ao tabaco. Estimaram-se as prevalências e intervalos de confiança (IC95%) para a população total em 2013 e 2019 e segundo variáveis sociodemográficas para 2019. Para avaliar diferenças nas prevalências, usou-se a regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: Houve melhoria dos indicadores de uso do tabaco; aumento de ex-fumantes e redução do fumo passivo e da tentativa de parar de fumar. Todos os indicadores de exposição à mídia pró e contra o tabaco diminuíram. Ao se considerarem as prevalências segundo características sociodemográficas em 2019, 43,8% (IC95% 41,6-46,0) dos homens e 50,8% (IC95% 48,5-53,2) das mulheres tentaram parar de fumar. O fumo passivo no domicílio foi maior nas mulheres (10,2%; IC95% 9,7-10,8). Entre os que pensaram em parar de fumar por causa das advertências, a proporção foi maior nas mulheres (48,0%; IC95% 45,3-50,6). O uso do tabaco foi mais elevado nos homens (43,8%; IC95% 41,6-46,0), na população de 40-59 anos (14,9%; IC95% 14,2-15,6) e naquela com menor nível de instrução (17,6%; IC95% 16,8-18,4). Conclusão: O estudo mostrou melhoria dos indicadores relacionados ao tabaco entre os anos estudados. Ressalta-se que esse avanço foi menor em relação a outros períodos analisados previamente, e, portanto, torna-se necessário maiores investimentos em políticas públicas de enfrentamento e controle do tabagismo no Brasil.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Tobacco Smoke Pollution , Nicotiana , Brazil , Cross-Sectional Studies , Health Surveys , Tobacco Use
7.
Salud pública Méx ; 59(supl.1): 117-125, 2017. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-846089

ABSTRACT

Resumen: El objetivo de este artículo es analizar los avances ocurridos en las Américas en la aplicación del Convenio Marco de la Organización Mundial de la Salud para el Control del Tabaco (CMCT), tras cumplirse el décimo aniversario de su entrada en vigencia internacional. Al momento del análisis, 30 de los 35 países de las Américas son Parte en el CMCT, y si bien se ha avanzado en la aplicación de las medidas contenidas en el CMCT, el nivel de aplicación no ha sido homogéneo ni entre las medidas ni entre los países; a su vez, 40% de los Estados Parte no han aplicado aún ninguna de las medidas consideradas en su nivel más alto de aplicación según la clasificación de la OMS. Es importante que los países sigan avanzando hacia la aplicación integral del CMCT en forma progresiva, pero teniendo en cuenta que las medidas básicas de salud pública que están dentro de las competencias de los ministerios de salud -como los ambientes libres de humo de tabaco y las advertencias sanitarias- deberían pronto cubrir toda la región.


Abstract: The objective of this article is to analyze the progress made in the Americas in the implementation of the World Health Organization Framework Convention on Tobacco Control (FCTC) after its tenth anniversary of entry into force. At the time of the analysis, 30 of the 35 countries of the Americas are Parties to the FCTC. While progress has been made in implementing the measures contained in the FCTC, the level of implementation has not been homogeneous either across mandates or across countries. Forty percent of Parties to the Convention in the Americas are yet to implement any of the measures at their highest level of implementation according to the WHO classification. It is crucial that the countries of the Americas continue to progress towards the full implementation of the FCTC progressively. In these efforts, it is important to take into account that FCTC measures such as those related to smoke-free environments and adoption of effective health warnings are basic public health measures, which are almost entirely within the competence of health authorities and therefore susceptible to be implemented in a prompt fashion in all countries of the region.


Subject(s)
Humans , World Health Organization , Smoke-Free Policy , Smoking Prevention , Time Factors , Americas
8.
Rev. bras. epidemiol ; 18(supl.2): 45-56, Out.-Dez. 2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-776703

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Comparar a prevalência de fumantes atuais de tabaco na população brasileira e nas unidades federativas, em adultos (≥ 18 anos), considerando dois inquéritos populacionais realizados em 2008 e 2013. Métodos: São comparadas as prevalências de fumantes atuais de tabaco no Brasil e nas unidades federativas analisando dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios, de 2008, e da Pesquisa Nacional de Saúde, de 2013. Foram calculados a variação percentual no período e o valor de p. Resultados: A prevalência de fumantes atual de tabaco reduziu -19% no período, saindo de 18,2% (2008) para 14,7% (2013). O declínio ocorreu em todas as regiões, área urbana e rural e na maioria dos estados. A redução foi de -17,5% para os homens e -20,7% para as mulheres, reduziu em todas as faixas de idade, sendo a maior redução entre 25 e 39 anos; também reduziu para todas as categorias de raça/cor, sendo as prevalências mais altas entre pretos e pardos. Declinou também em todas as faixas de escolaridade, sendo maior a redução nas faixas de menor escolaridade. Em 2013, as prevalências para população com menor escolaridade foram de 19,7% e de 8,7% para quem tem nível superior completo. Conclusão: Ocorreu uma redução média de cerca de 19% no consumo do tabaco no Brasil e nos estados brasileiros, em ambos o sexos, todas faixas de idade e raça/cor. O consumo do tabaco no país é um dos mais baixos do mundo e declinou de forma significativa, o que pode ser atribuído a políticas de controle, regulação e prevenção.


ABSTRACT: Objective: To compare current tobacco smoking prevalence in the Brazilian population and the federal states in adults (aged ≥ 18 years), using the National Household Survey 2008 and National Health Survey, 2013. Methods: Using data from two national surveys conducted in 2008 and 2013, the paper examines the current tobacco smoking prevalence in Brazil at the national level and at the federal state level. We calculated the percentage change for the period. Results: Overall, results show -19% reduction in current tobacco smoking prevalence from 18.5% (2008) to 14.7% (2013). Results also show a significant percentage decline in smoking prevalence across geographic regions and demographic characteristics including gender, race, age and education levels. The decline occurred in all regions, urban and rural areas, and in most states. The reduction was -17.5% for men and -20.7% for women, having occurred in all age groups, with the greatest reduction in the group from 25 to 39 years of age; in all categories of race/color, a higher prevalence was found among the blacks and browns. It also declined in all the levels of schooling, with a higher reduction in lower education levels. In 2013, the prevalence for people with less education was 19.7% and 8.7% for those with college degrees. Conclusion: There was an average reduction of about 19% in tobacco consumption in Brazil and the Brazilian states in both sexes, all ages, and race color. Tobacco consumption in the country is one of the lowest in the world and has declined significantly, which can be attributed to the control policies, regulation, and prevention.


Subject(s)
Humans , Collagen/administration & dosage , Drug Compounding , Extracellular Matrix/metabolism , Mesenchymal Stem Cells/cytology , Cells, Cultured , Mesenchymal Stem Cells/metabolism , Signal Transduction , /metabolism
9.
Rev. argent. salud publica ; 4(16): 6-15, set. 2013. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-767335

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: La Encuesta Mundial de Tabaquismo en Adultos (EMTA) es el estándar para monitorear de forma sistemática el consumo y los principales indicadores de control del tabaco. OBJETIVO: Monitorear la epidemia de tabaquismo en adultos en Argentina con una herramienta estandarizada propuesta por la Organización Mundial de la Salud. MÉTODOS: Se utilizó la metodología estandarizada a nivel mundial para relevar la información sobre uso de tabaco (para fumar y sin humo), cesación del consumo, exposición al humo de tabaco ajeno (HTA), economía, medios de comunicación y conocimientos, actitudes y percepciones acerca del uso. Se utilizó un diseño muestral multietápico, estratificado por conglomerados, para generar datos representativos a nivel nacional y regional. RESULTADOS: Se evidenció una prevalencia de tabaquismo del 22,3%, mayor en varones (29,6%) que en mujeres (15,7%). El 73,6% de los fumadores había planeado o estaba pensando en dejar de fumar, y el 48,6% había hecho un intento el último año. El 31,6% de los adultos que trabajaban en ambientes cerrados había estado expuesto allí a HTA; el 33% sufrió esa exposición en su hogar. El 75,8% obtuvo información sobre los peligros de fumar en medios de comunicación, mientras que el 41,9% advirtió publicidades de cigarrillos en los sitios de venta. CONCLUSIONES: La encuesta permitió conocer con mayor profundidad las características de la epidemia de tabaquismo en Argentina y realizar una comparación a nivel mundial.


INTRODUCTION: The Global Adult Tobacco Survey (GATS) is the world standard to sy stematically monitor tobacco consumption and the main indicators for tobacco control. OBJECTIVE: To monitor tobacco epidemic in adults in Argentina with a standardized tool suggested by the World Health Organization. METHODS: A globally standardized methodology was used to gather information on tobacco use (smoking and smokeless), cessation, second-hand smoke (SHS), economics, media, and knowledge, attitudes and perceptions towards tobacco use. A multi-stage stratified cluster sample design was used to produce representative data both at national and regional level. RESULTS: Tobacco smoking prevalence was 22.3%, with a high errate in men (29.6%) than in women (15.7%). A total of 73.6% of the smokers had planned or was planning to quit, and 48.6% had made a quit attempt in the previous year. Among adults working in enclosed places 31.6% were exposed to SHS, and 33% were exposed at home. Besides, 75.8% obtained anti-cigarette smoking information on mass media, while 41.9% noticed advertising at cigarette stores. CONCLUSIONS: The survey allowed a better understanding of tobacco epidemic in Argentina and also a comparison with other countries in the worl.


Subject(s)
Humans , Statistical Data , Health Workforce , Health Policy, Planning and Management , Smoking/epidemiology , Smoking/prevention & control
10.
Cad. saúde pública ; 21(3): 737-746, maio-jun. 2005. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-401487

ABSTRACT

Foi estudada a ocorrência de acidente de trabalho em profissionais de saúde no período de 2002/2003 e a influência das medidas de biossegurança e aceitação de quimioprofilaxia frente ao risco de transmissão ocupacional do HIV. Avaliou-se 570 profissionais de saúde de seis hospitais públicos, selecionados aleatoriamente, do conjunto de hospitais do Distrito Federal, Brasil. Esses profissionais foram questionados quanto ao conhecimento sobre biossegurança, ocorrência de acidente de trabalho, aceitação da quimioprofilaxia e teste sorológico anti-HIV. Entre os profissionais avaliados, o coeficiente de acidentabilidade foi de 39,1 e mostrou-se inversamente proporcional ao porte do hospital. Dentistas, médicos e técnicos de laboratório acidentaram-se mais, em contrapartida aos farmacêuticos e enfermeiros. As situações relacionadas ao acidente de trabalho com maior aceitação e adesão ao uso da quimioprofilaxia foram sorologia positiva e carga viral intensa do paciente-fonte (99,6-99,0 por cento), em contraposição à sorologia negativa do paciente-fonte e acidente de pequena proporção (36,8-55,6 por cento). O conhecimento dos profissionais de saúde sobre o conceito e as normas de biossegurança, a disponibilidade destas na unidade de trabalho e a realização de treinamento em biossegurança não influenciaram positivamente no coeficiente de acidentabilidade de trabalho.


Subject(s)
Accidents, Occupational , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Biotechnology , Health Personnel , Hospitals, Public , Infectious Disease Transmission, Patient-to-Professional , Occupational Health
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL